terça-feira, 17 de dezembro de 2019

A esquerda criou dois países, portugueses de primeira e portugueses de segunda

A hegemonia de esquerda em Portugal criou dois países, um país de primeira e um país de segunda. O primeiro país alimenta e perpetua no poder o partido do Estado e engloba todos os partidos de esquerda, incluindo grande parte do PSD e CDS. 

O país de primeira tem uma semana de trabalho de 35 horas, menos 5 horas do que o país de segunda, 

O país de primeira tem liberdade de escolha na saúde no contexto da ADSE. O país de segunda tem de sujeitar-se  ao SNS, um serviço cada vez mais degradado.

O país de primeira tem direito  ao emprego para a vida. O país de segunda vive com o receio constante do desemprego.

O país de primeira tem direito a progressões na carreira, quase sempre automáticas e sem avaliação de desempenho digno desse nome. O país de segunda sujeita-se a uma avaliação de desempenho constante feito a toda a hora pelos clientes da empresa.

Até no valor do salário mínimo há diferenças em favor do país de primeira.

Para manter os privilégios do país de primeira, os governos de esquerda usam e abusam do confisco fiscal.

Em Portugal, o país de segunda vive agrilhoado por uma carga fiscal predatória que impede a poupança e o investimento. Em Portugal, o país de segunda não consegue sair da pobreza ou da mediania.

O Orçamento para 2020 reforça os privilégios do país de primeira e dá continuidade ao esbulho fiscal.

Até há pouco o país de segunda não tinha quem o defendesse no Parlamento e nos media. Agora, tem o CHEGA e o Iniciativa Liberal no Parlamento, duas vozes a favor do país de segunda. Continua sem voz nos media.

A única forma de inverter esta situação, é dar força aos dois partidos que defendem o país de segunda e ganhar presença nos media. As redes sociais e o You Tube são importantes mas não são suficientes.


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