segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Do profissionalismo mediático do BE ao amadorismo do PSD

Há uma diferença abismal entre o modo como os comunistas do BE ocupam o espaço mediático e o amadorismo, desleixo e falta de energia do PSD.

Os comunistas do BE são os herdeiros diretos de várias organizações maoistas e trotskistas que datam de finais da década de 60. Fernando Rosas, Luís fazendas e Francisco Louçã são profissionais que levam a política muito a sério fazendo do projeto revolucionário comunista a essência das suas vidas. E souberam passar o testemunho à nova geração, a qual foi devidamente treinada e formada para ocupar a liderança da organização.

Basta comparar o órgão oficial do BE,  Equerdanet, com a pobreza dos websites do PSD e a sua quase ausência nas redes sociais para termos a noção das diferenças.

Acresce o facto de os comunistas do BE gozarem da simpatia e apoio de praticamente todos os media tradicionais, com a sua atual coordenadora a marcar a agenda política e a ocupar espaço nas televisões várias vezes ao dia. Ela está em todo o lado e revela enorme entusiasmo e dedicação à causa, tudo aquilo que falta ao atual líder do PSD.

Estou curioso para saber qual vai ser o desempenho das novas organizações de direita surgidas recentemente mas a tempo de participarem nas eleições de maio. Se revelarem profissionalismo e dedicação na ocupação de espaço mediático e se passarem uma mensagem clara, que se apresente como alternativa ao socialismo, talvez tenha chegado o momento de a direita sem complexos, conservadora e liberal, ocupar pela primeira vez desde 1974 o lugar que lhe é devido e o Povo exige e necessita.




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