segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Os comunistas do BE querem acabar com os exames do 9º ano

Primeiro é preciso saber quem é a gente que se esconde sob a máscara do BE. São a soma de vários partidos de extrema esquerda, uns maoistas outros trotskistas. E esses partidos continuam a existir e a comandar a estratégia política do BE e dão pelos nomes de UDP e PSR. Nunca lhes ouvimos uma autocrítica, continuam tão comunistas e extremistas como eram nos tempos em que não tinham votos suficientes para ganhar um deputado.

Muito mudou desde então, sobretudo a partir do momento em que o PS os trouxe para esfera do Governo e a comunicação social passou a dar-lhes um tempo de antena muito superior aos 10% dos votos obtidos nas últimas eleições legislativas.

Quando o BE faz uma exigência, o PS de Costa executa. Foi assim com o fim dos exames no 4º ano e será também com os exames do 9º ano.

Objetivo: impedir que haja dados comparativos fiáveis que permitam revelar o gigantesco fiasco educativo de um número crescente de escolas estatais impregnadas de violência, confusão curricular e absentismo docente. Sem dados comparativos, o BE pode continuar a mentir sem contraditório.

O BE de agora é mais perigoso do que o BE da UDP e PSR porque agora esconde o seu verdadeiro projeto que não é mais do que  construir uma sociedade e economia comunistas. O discurso político do BE é mistificador, enganador e mentiroso. Em vez de comunismo falam em sociedade igualitária; em vez de luta de classes, tem um discurso que opõe as reivindicações identitárias ao domínio da família tradicional, empresários e todos aqueles que criam riqueza, apelidando-os de especuladores e exploradores, responsáveis por todos os males de que padece a sociedade.


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