sexta-feira, 8 de março de 2019

Conan Osiris ou o triunfo da escola inclusiva

Assisti à entrevista que o vencedor do festival da canção deu ao programa 5 para a meia noite. Foi ontem. Um retrato fiel de uma certa escola inclusiva onde a cultura clássica, a cultura geral, os conhecimentos sobre o que de melhor a Humanidade criou e construiu nas ciências, artes e humanidades foram substituídos pela ignorância generalizada e vocabulário pobre.

Conan Osiris é a expressão genuína da "geração mais bem preparada de sempre". O rapaz é genuíno e merecedor de alguma simpatia. Mas o que fica da sua criação é uma pobreza de linguagem e uma falta de cultura geral atrozes. Uma linguagem que se resume a meia dúzia de palavrões: bué, curto bué, yah, caralho... ; uma pobreza que se reflete não só nas letras como também na música.

O facto de Conan Osiris ter ganho no voto popular e na votação do júri é, provavelmente, a prova do estado de anestesia, ignorância e falta de civilidade e cultura que atravessa a sociedade portuguesa.

Três anos de governo de frente de esquerda, três anos de reversões, suspensões e recuos no sistema de ensino, três anos de combate dos ativistas contra uma escola centrada no que de melhor a Humanidade criou e construiu, três anos de luta contra o rigor e o mérito só podem agravar este estado de anestesia e ignorância geral que atravessa a sociedade portuguesa.

O mal não é só de agora; vem de trás. Um país que dá 20% de votos a dois partidos comunistas é um país que se alimenta da inveja social e que recusa a cultura do mérito e do risco,  É um país que só pode empobrecer e afastar-se cada vez mais dos níveis de riqueza da média dos países da UE. Em breve seremos os últimos. Estamos quase lá.




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