quarta-feira, 6 de março de 2019

A fragmentação curricular é um obstáculo à melhoria da qualidade de ensino

Entre 2011 e 2015, sob a direção de Nuno Crato, o sistema educativo caminhou na direção certa: centralização curricular, definição de objetivos e conteúdos precisos e claros para cada ano de escolaridade,  aumento do número de horas dedicadas às disciplinas estruturantes, em particular a matemática e o português, e reforço dos exames nacionais (nos 4º, 6º e 9º anos).

Com a chegada da frente de esquerda ao Governo, o sistema caminhou em sentido inverso: fim dos exames nacionais, flexibilização e fragmentação curriculares, suspensão das metas curriculares nacionais definidas pelo ME durante o Governo de PPC e redução dos tempos dedicados ao ensino do português e matemática.

Um currículo central, desenhado em torno de um conjunto de matérias que representam o que de melhor a Humanidade foi criando, descobrindo e construindo, tanto no domínio das ciências como das artes e humanidades, constitui um fator que correlaciona fortemente com a qualidade da aprendizagem. Não sendo uma condição suficiente, é uma condição necessária ao bom desempenho.

Para que a qualidade de aprendizagem esteja garantida são necessários outros fatores, Entre eles, um ambiente escolar marcado pela ordem, cumprimento de regras, civilidade e respeito pelos professores e colegas.

Outro fator de extrema importância é a assiduidade de alunos e professores.

Professores bem preparados, não em generalidades e preconceitos ideológicos, mas nas matérias de ensino, constituem outra condição necessária,





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