quinta-feira, 18 de julho de 2019

A aliança social comunista que suporta o Governo inunda as escolas de burrocracia

Não fosse a seriedade do assunto e eu poderia chamar-lhes uma cambada de tontos com enorme influência nas escolas e entre os professores. Estão em todo o lado, controlam todos os espaços onde se discute e toma decisões sobre as escolas e a educação.

À pala da flexibilização e autonomia curricular, a esquerda social comunista está a transformar as escolas estatais em autênticos manicómios e os professores em idiotas úteis de uma estratégia revolucionária focada na maior lavagem ao cérebro que alguma vez foi feita nas escolas desde 1975.

A flexibilização e autonomia curricular é o nome que se dá hoje a uma espécie de PREC que visa manipular os professores e alunos, tornando-os receptivos à ideologia socialista e a essa coisa que dá pelo nome de igualdade de género. O principal meio para atingir esses objetivos ideológicos é levar os professores à exaustão, submetendo-os a reuniões sucessivas e intermináveis, à semelhança do que acontecia no PREC (1975), nas quais os professores sensatos eram obrigados a desistir de pensar, acabando por se render à insensatez enlouquecida dos ativistas de extrema esquerda.

A Fenprof veio agora denunciar a morte em trabalho de alguns professores, caídos devido à exaustão provocada por intermináveis reuniões, planos e relatórios de "melhoria" e outras tonteiras que capturam o tempo e a energia dos professores. A Fenprof chega tarde. Convém lembrar a Fenprof de que ela tem sido conivente com a trapalhada burrocrática em que as escolas e o currículo escolar se transformaram. É a velha estratégia nazi: deitar fogo ao Reichtag e acusar os inimigos de o terem feito. Com as escolas há uma estratégia semelhante: criar a desordem e o caos pedagógico e curricular para, de seguida, aparecerem com mais um plano salvador, que mais não é do que um reforço da burrocracia e da ideologia social comunista.

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