domingo, 21 de julho de 2019

As tretas transversais são o cavalo de tróia do esquerdismo nas escolas

O PREC que dá pelo nome de flexibilização e autonomia curricular dá poder aos ativistas para reconstruir o currículo, tirando tempos letivos a umas disciplinas para dar às transversalidades inclusivas e outras tretas socialistas escondidas sob o manto da nova unidade curricular social comunista que dá pelo nome de Cidadania e Desenvolvimento: o cavalo de tróia da lavagem ao cérebro a que são submetidos os alunos portugueses.

O resultado desta engenharia curricular é o esperado sempre que o poder de desenhar o currículo cai nas mãos dos ativistas: menos tempo letivos para a matemática e português e mais tempos letivos para as tretas transversais.

As tretas transversais são o instrumento criado pelos sociais comunistas para a construção do "novo cidadão", comprometido acriticamente com todas a causas desencadeadas pelos ativistas, sejam elas a agenda LGBTI?!+, o ativismo vegan, os direitos dos animais ou as mudanças climáticas. No essencial, todas as causas são boas se forem instrumentalizadas no combate mais geral ao capitalismo e aos valores da civilização ocidental. Nesse combate, vale tudo.

Os melhores cidadãos são os que criam ou aderem às novas comissões de censura e polícias do pensamento e dos costumes. Ai de quem se atravessa no caminho dos novos inquisidores pidescos. Quem resistir à nova língua e aos novos valores habilita-se a ser enxovalhado nas redes sociais, perseguido no local de trabalho e lançado na lama pela polícia da linguagem, do pensamento e dos costumes. No mínimo, fica sem espaço para falar, sem interlocutores para conversar, sem sítio onde morar. À semelhança do que acontecia com os "maus cidadãos" na Grécia Antiga, perdem a voz e são apagados do espaço público.

As tretas transversais, cavalo de tróia da  formatação das mentes socialistas, ganham terreno e espaço curricular às disciplinas com conteúdo, sendo estas encaradas como instrumentos de dominação e de criação de desigualdades. A inclusão, palavra mágica que visa fabricar uma igualdade rasteira e mentirosa, faz-se combatendo o poder das disciplinas que têm conteúdos e que exigem rigor e esforço no processo de aquisição do conhecimento.


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