terça-feira, 27 de agosto de 2019

A esquerda é dona disto tudo

A esquerda social comunista vale, neste momento, mais de 60% dos votos e a tendência é de crescimento. 

Está presente em todo o lado, controla praticamente todos os mass media, com particular destaque as televisões generalistas, redesenha, de forma continuada e persistente, todo o currículo do ensino básico e secundário, manda nas escolas e departamentos de formação de professores, é dona e senhora de todas as revistas de educação e de ciências sociais do país, policia a linguagem e o pensamento, impõe normas, valores e costumes, dirige as novas comissões de censura, e não deixa margem para o contraditório porque conseguiu paralisar a direita, vergá-la. humilhá-la, colocando-a fora da nova tábua de virtudes. 

A esquerda é dona disto tudo. Conseguiu desqualificar a direita, empurrou-a para as margens da legalidade, forçou-a a recuar e a praticar a autocensura. A direita não tem discurso, nem programa, nem valores.

A direita precisa de encontrar ou criar um novo espaço alternativo, onde possa exprimir de novo os seus valores, sem medo, sem recuos, com uma linguagem própria, a partir de onde poderá reconstruir um programa de governo e de poder.

Veja-se o caso do BE. Para além de ocupar o espaço de quase todos os mass  media, gozando do apreço e cumplicidade activa de quase todos os jornalistas e comentadores de serviço, possui um jornal online, o esquerdanet, feito com enorme profissionalismo. A direita não tem espaço digital. Escorraçada das televisões e jornais nacionais, a direita não foi capaz de criar espaços digitais alternativos feitos com profissionalismo e dotados de criadores de conteúdos competentes e dedicados. Para a direita se reerguer precisa de criar estruturas e canais próprios de comunicação e propaganda, à semelhança do que a esquerda faz.

Caso não o faça, corre o risco de se tornar insignificante.

Veja-se  a forma como a esquerda fabrica toda a espécie de catastrofismos, servindo-se das prometidas catástrofes para cavalgar a onda dos activismos, ocupando, dessa forma, todo o espaço disponível dos mass media mainstreem. O recente caso dos incêndios na Amazónia é um bom exemplo de como a esquerda cria mentiras, anuncia catástrofes e se dispõe a oferecer ao eleitorado um projecto salvífico que, como a História ensina, se aplicado, cria mais problemas do que aqueles que promete resolver.

Ao contrário do que a esquerda afirma, os incêndios registados este ano na Amazónia estão em linha com a média de incêndios e área ardida da última década. São dados da NASA. Contudo, perante o silêncio da direita, o que chega ao eleitorado é o contrário, fazendo parecer que os incêndios deste ano são culpa do Balsonaro e em número muito superior ao dos anos anteriores. Activistas de esquerda chegaram ao ponto de vaticinar o fim  da Amazónia daqui a 30 anos. Já o tinham feito com o buraco do ozono uma década atrás. E antes disso, a esquerda anunciou muitas outras catástrofes que, felizmente, não passaram de mentiras.

A direita cala-se perante as mentiras. Seria de esperar, caso a direita tivesse estruturas e canais de comunicação e propaganda competentes, um discurso lógico e claro de denúncia das mentiras transmitidas pela esquerda.

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