Reagindo à recente vaga de violência de alunos e encarregados de educação contra professores, o ministro da educação disse que é um problema residual. Há muitos anos que os governos desvalorizam a indisciplina e a violência nas escolas. Então, se a violência provém do "grupo étnico de que não se pode dizer o nome", todos se encolhem, todos ignoram com medo de serem acusados de racismo e xenofobia.
Os professores ficam entregues a eles mesmos e a maioria das vezes,comem e calam, porque de nada vale apresentar uma queixa contra um aluno ou um encarregado de educação violentos. Apresentar queixa assemelha-se a uma confissão de culpado e para efeitos de avaliação de desempenho tal confissão é entendida como incapacidade para lidar com os alunos.
O professor que apresenta queixa por indisciplina ou violência é considerado pela ortodoxia pedagógica dominante como uma mau profissional. Para a ortodoxia pedagógica que controla as escolas e o currículo, o aluno tem sempre razão.
O socialismo também é isso: aluno indisciplinado ou violento é visto como um futuro cidadão revolucionário, rebelde, capaz de afrontar as autoridades legítimas e de abraçar as causas fracturantes manifestas na ocupação das ruas e do espaço mediático.
Mas os professores não saem bem de tudo isto porque são incapazes de reconhecer que a desvalorização da violência contra professores é um produto da cultura socialista. É caso para dizer: "quanto mais me bates mais gosto de ti".
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