segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O estudo sobre o projeto piloto do ensino vocacional que a frente de esquerda quis esconder

Este foi o estudo realizado por uma equipa coordenada pelo Prof. Paulo Dias e da qual fiz parte, e que a frente de esquerda quis esconder: ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO VOCACIONALBÁSICO EM PORTUGAL NAS TREZE ESCOLAS DOPROJETO-PILOTO.

Rejeitado por todas as principais revistas de educação e de sociologia do país, acabou por ser publicado na Revista Online Interações. 

Os pareceres negativos dos editores das revistas neomarxistas, todas elas dominadas por professores universitários da área da educação ligados à extrema esquerda, basearam-se em pura ideologia e preconceito contra o ensino vocacional, associado por essa gente à promoção das desigualdades. Nem tiveram a decência de ler criticamente o longo texto de 45 páginas que os autores lhes enviaram. 

Uma vez que o projeto em análise e avaliação estava associado a políticas educativas de Nuno Crato, o estudo não merecia ver a luz do dia. Foi silenciado pelos censores neomarxistas. Rejeitado por todas as principais revistas de educação do país.

Sem espaço para muito mais, deixo os leitores com uma das conclusões do estudo:

Urge salientar que, embora uma parte dos alunos que frequentam o ensino vocacional possam fazê-lo como última alternativa por, globalmente, o nosso sistema ter sido incapaz de lhes dar uma resposta, o nosso estudo parece indicar outras situações em que tal procura decorre de uma tendência essencialmente «natural» de reprodução das profissões do contexto familiar pois, desde logo, nestes cursos (porque em muitos casos as profissões dos pais serão consentâneas) os alunos não se sentem tão afastados das aprendizagens pedidas mas, pelo contrário, podem até apresentar níveis motivacionais elevados porque o saber que trazem de casa (contrariamente ao que acontecia no ensino regular) é requerido, faz falta e é valorizado neste cursos, dando-lhes por esta via uma vantagem acrescida em frequentá-los, correspondentemente ao que acontece com os seus colegas mais favorecidos que frequentam o ensino regular.


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