domingo, 15 de janeiro de 2017

Na 5 de Outubro, está em marcha o PLANO para a construção da educação comunista


Para se compreender o Plano, é preciso conhecer os contornos que o neomarxismo e as suas máscaras têm vindo a imprimir à Escola Pública. O Plano está em marcha, tem um líder - Mário Nogueira -, um executante - Tiago Brandão -, e um punhado de ajudantes acolitados nas inúmeras comissões e grupos de trabalho, cridos nos últimos 12 meses, tendo em vista apagar todos os vestígios de uma educação realista, substituindo-a pelo social construtivismo comunista.

O neomarxismo quer substituir o cânone cultural que venceu o crivo do tempo por um novo cânone centrado numa agenda política que visa a implantação do comunismo, usando um discurso camuflado de humanismo, igualdade e inclusão para atingir esse fim.

O pedagogo neomarxista Torres Santomé sintetiza bem esse novo cânone na afirmação: "Toda a pessoa educada tem que ser capaz de analisar, entre outras coisas, temas como 1) que perversões e injustiças geram os modos de produção capitalistas mais hegemónicos e as sociedades de economia neoliberal; 2) através de que meios se legitima uma determinada opção cultural dominante; 3) quais são os tipos dominantes de relação entre poder e conhecimento; 4) que capacidade têm as diferentes culturas para constituir modelos de boa sociedade baseadas no reconhecimento mútuo, sociedades nas quais reine uma verdadeira justiça distributiva e uma equitativa participação" (Fonte: Torres Santomé (2010) O Cavalo de Tróia da Cultura Escolar, Edições Pedago, pág.13).

Querem maior lavagem cerebral do que esta proposta de cânone? De uma penada, colocam-se fora das escolas, de preferência até fora das bibliotecas, todos os autores que não se encaixam nesta agenda.
Como o multiculturalismo radical tem vindo a colocar o currículo escolar ao serviço do processo revolucionário? Em primeiro lugar, convém distinguir dois tipos de multiculturalismo: o cosmopolita e o radical ou crítico. O primeiro apresenta uma visão da pluralidade das culturas presentes no ecossistema escolar baseada no respeito mútuo, na compreensão pelas diferenças e no diálogo. O segundo, caro aos neomarxistas, apresenta as culturas minoritárias como vítimas da opressão pelas culturas maioritárias e substitui o diálogo entre culturas pelo conceito de luta de classes aplicado agora às questões culturais e étnicas.

O multiculturalismo crítico é apenas uma versão do neomarxismo para consumo dos incautos que, em muitos casos, se colocam ao serviço de uma estratégia que os ultrapassa e de cujas implicações não têm consciência. A estratégia de autoflagelação, isto é de permanente crítica às raízes culturais e à herança cultural do Ocidente visa minar a autoridade e a legitimidade da Cultura Ocidental, inculcando nos professores e alunos sentimentos de culpa e de repúdio pelo facto de serem herdeiros dessa tradição e desse legado.

Se a primeira etapa é inculcar sentimentos de culpa, a segunda etapa é a interiorização do desprezo por ela. Aos olhos dos multiculturalistas críticos a Cultura Ocidental padece de todos os vícios, é agente de todas as crueldades e opressões; ao invés, as culturas minoritárias são a expressão da salvação humana, apresentadas que são de forma imaculada e pura. Veja-se o que o autor neomarxista, Jurjo Torres Santomé, diz acerca do multiculturalismo crítico na educação: "Estes [os alunos oriundos de culturas minoritárias] devem ser ensinados a defender os seus direitos através de uma educação política e cívica que os capacite para se organizarem e se defenderem daquelas agressões [da cultura maioritária] geradas pelos processos de normalização a que são submetidos. Têm o direito a resistir aos processos de assimilação, a protestar contra as políticas e as práticas que escondem a intenção de os assimilar e de restringir as suas tradições e hábitos culturais relacionados com os direitos humanos" (Fonte: Torres Santomé (2010). O Cavalo de Tróia da Cultura Escolar, Edições Pedago, pág. 74).

O multiculturalismo crítico e a ideologia do ódio ao homem branco e à Cultura Ocidental são apenas duas das muitas máscaras que escondem o marxismo e o projeto comunista na educação.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Agora que decidiu juntar-se a este grupo de conversação e debate sobre educação realista, resta-me agradecer a sua colaboração. Aqui dá-se luta ao socialismo.