segunda-feira, 6 de março de 2017

Trump, os esquerdopatas e eu

Pergunto a mim próprio: se residisses nos EUA e tivesses direito de voto, darias o teu voto a Trump ou à Hilary Clinton? Francamente, não sei. Mas sei que não daria o meu voto à Hilary por duas razões: Hilary é a face da corrupção e a sua eleição representaria o reforço dos interesses particulares, das agendas fraturantes e dos limites à liberdade de expressão em nome da defesa dos direitos das minorias ativistas.

A vitória de Trump foi uma estrondosa derrota dos inimigos da liberdade da expressão e dos interesses particulares alimentados pelo poder mediático dos ativistas que controlam os media, as universidades e as ruas. Tudo o que contribua para reduzir o poder dos ativistas que querem impor pela força as agendas fraturantes e o aumento do controlo do Estado sobre as pessoas é bom.

Lamento que tenha sido um defensor do protecionismo económico e do isolacionismo a derrotar os esquerdopatas. Mas o mais importante de tudo era derrotar os esquerdopatas, ainda que para isso tenha sido necessário usar as táticas leninistas de infiltração por dentro e de controlo da linguagem, do pensamento e das ruas. Steve Bannon, estratega chefe de Donald Trump, estudou profundamente o leninismo e sabe aplicar as táticas leninistas para derrotar os leninistas.

Os esquerdopatas estão em pânico e na defensiva e isso é uma coisa boa e necessária sob pena de acordarmos um dia completamente submetidos ao poder da hetero e da autocensura e na mais completa dependência e controlo do Estado.

Preferia que tivesse sido um defensor do livre comércio a ganhar as eleições embora esteja certo de que o pragmatismo de Trump o vai levar a moderar a agenda protecionista e anti-imigração. Já está a moderar, aliás. A nova política de imigração de Donal Trump, se excetuarmos a retórica, é muito semelhante à que está em vigor no Canadá e na Austrália: quotas de imigração com base no mérito que resultam num sistema de pontuação onde o saber falar e escrever bem inglês e a posse de diplomas universitários em áreas relevantes para a economia e a inovação tecnológica são determinantes.

Na política educativa já se sentem os efeitos positivos: a agenda da livre escolha das escolas pelas famílias renasceu e os ataques à liberdade de expressão nas universidades, sobretudo nas que são controladas pelo Estado, começaram a ter resposta: Trump afirmou que vai cortar os fundos federais às universidades que não garantirem a liberdade de expressão. Ora isso é uma coisa boa. Tudo o que seja quebrar o controlo que os esquerdopatas exercem sobre as escolas e as universidades é de saudar.

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