A histeria em volta da morte do pequeno, em altura e em estatuto, aspirante a ditador, Arnaldo Matos, é mais uma prova da simpatia com que os jornalistas e os media tradicionais em geral votam à causa do comunismo e aos que a promovem e protagonizam.
Há sempre uma palavra de apreço para com um comunista que morre, como se a ausência de mais uma figura comprometida, por atos, palavras ou omissão, com os maiores genocídios que a História conhece, lhes deixasse um vazio difícil de preencher.
De repente Arnaldo Matos surge em tudo o que é espaço de jornal, comentário televisivo ou noticiário. E até o Presidente da República, num ato de cumplicidade para com o aspirante a genocida, Arnaldo Matos, lhe dedica um elogio público afirmando que o dito foi um grande combatente pela liberdade e pela justiça social.
Dizer isto de um homem que, ainda há pouco tempo, elogiava os ataques terroristas que provocaram centenas de mortos em Paris é de uma gravidade enorme e mostra bem a falta de firmeza e de honestidade intelectual de Marcelo.
Ver um presidente da república tecer tais elogios a um pequeno homem que dedicou uma vida inteira a prometer "morte aos traidores", "morte à burguesia", "classe contra classe", "viva a ditadura do proletariado" e, simultaneamente, avisava que a revolução não seria um convite para jantar mas sim uma convocatória para estar presente na morgue, mostra bem o tipo de homem e político que ocupa a mais alta magistratura do país.
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