O Governo da frente de esquerda fez uma reforma curricular que, para além do reforço da confusão e anarquia, sob a capa da flexibilização curricular, colocou em lugar de destaque uma componente curricular, disciplina para os 2º e 3º ciclos, a que deu o falso nome de Cidadania e Desenvolvimento. Tem caráter obrigatório, conta para a avaliação final dos alunos, é transversal a todas as disciplinas e assume um caráter de disciplina nos 2º e 3º ciclos.
Olhando para os conteúdos desse veículo de doutrinação, o nome correto da coisa devia ser Cidadania e Socialismo.
Nos referenciais que o ME criou e impôs às escolas, fala-se em igualdade, justiça social, cidadania ativa, igualdade de género. E abre a porta da escola e da sala de aula aos grupos ativistas, obviamente de causas fraturantes, para assessorarem os professores na criação e concretização de projetos que visem formar jovens ativistas, prontos a combater pela igualdade e justiça social, à semelhança dos guardas vermelhos da Grande Revolução Cultural Proletária e dos jovens pioneiros bolivarianos afetos ao regime comunista da Venezuela.
Em vez de usarem a escola e o currículo para formarem boas pessoas, conhecedoras e respeitadores das virtudes básicas - prudência, temperança, coragem, justiça, honestidade, lealdade, respeito pelos mais velhos, obediência às autoridades legítimas, afabilidade, gentileza e cortesia, - o Governo da frente de esquerda usa o currículo para formar ativistas revolucionários ao serviço do socialismo.
E fá-lo com a cumplicidade de quase todos os professores e até mesmo dos partidos que se dizem da oposição.
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Agora que decidiu juntar-se a este grupo de conversação e debate sobre educação realista, resta-me agradecer a sua colaboração. Aqui dá-se luta ao socialismo.