quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Um Governo sem vergonha, duas nulidades na educação

O ministro da educação e o ministro do ensino superior são duas nulidades que transitam do anterior Governo. Um e outro nada fizeram em benefício da qualidade de ensino. Distinguiram-se ambos pelo ataque sem precedentes ao ensino privado. O primeiro reduziu a quase zero a liberdade de escolha das escolas pelos pais dos alunos, pondo fim aos contratos de associação.

Como qualquer socialista que se preze, receia que a liberdade de escolha crie cidadãos auto-suficientes dotados de soberania individual. Aquilo que o socialista mais despreza e teme é um cidadão que não precise do Estado para viver e que construa projetos de vida que não passem pela alçada do Estado.

É uma grande falta de vergonha e uma enorme insensibilidade dar continuidade a um ministro que deixou como herança 50 mil alunos sem professores passados 8 semanas do início das aulas. O resto  da herança é conhecido: pôs fim aos exames nacionais nas transições de ciclo, dispersou o currículo e encharcou as escolas de ideologia socialista com a criação da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e, mais recentemente, com a introdução de uma opção no 12º ano com o nome de História, Culturas e Democracia.

Estas duas nulidades são a prova de que os socialistas perderam toda a vergonha e a única razão que os move é manterem-se no poder  aumentando a clientela de dependentes do Estado.

Será um Governo avesso às reformas, incapaz de criar ambientes favoráveis ao investimento privado. Um Governo que dá continuidade ao saque fiscal.

É de esperar que, após quatro décadas de socialismo sem oposição, o novo Parlamento seja um espaço para o Chega e o Iniciativa Liberal denunciarem, com frontalidade,  o saque fiscal, o roubo e a corrupção.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Agora que decidiu juntar-se a este grupo de conversação e debate sobre educação realista, resta-me agradecer a sua colaboração. Aqui dá-se luta ao socialismo.